27 de janeiro de 2011

Esmaltes podem transmitir hepatite C


Se vocês ficaram assustadas com o titulo da postagem, preparem-se para ler todo esse post. E girls, infelizmente a noticia é verdadeira sim! E pasmem, muito mais séria do que imaginamos....

No Brasil existem cerca de 2 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da hepatite C, transmitido principalmente pelo sangue contaminado. Por isso, é preciso estar atenta à esterilização dos alicates e espatulas utilizados pelas profissionais, já que com um simples descuido, os instrumentos podem causar cortes e sangramentos, o que chamamos profissionalmente de "cutilada" e todos conhecem como "bife". Alicates de cutícula, cortadores de unha, espátulas e palitos de metal, devem ficar de uma a duas horas em estufas ou autoclaves. Ja as lixas e palitos de madeira (bastões) devem ser descartados após o uso.


Para as manicures e clientes de plantão dos salões de beleza, vale a dica: A higienização adequada de todos os objetos e a esterilização de alicates e espátulas (a cada vez em que forem utilizados) cooperam para evitar contaminações e devem ser exigidas pelos clientes.
Mais um fato! Ao freqüentar o salão de beleza semanalmente para fazer as unhas dos pés ou das mãos, muitas mulheres não sabem que o vírus da hepatite C pode se manter vivo por até quinze dias dentro de um frasco de esmalte, por exemplo. E com a onda de esmaltes e o troca-troca de cores que invadem os salões atualmente, muitas mulheres não se atentam para o fato.


Verdade! O vírus da Hepatite C permanece vivo por 7 dias no sangue seco e até meio mês dentro do esmalte de unhas. Como? Vou te explicar:
- Ao retirar a cutícula se houver algum ferimento que chamamos de cutilada (bife), acontece o sangramento e ao passar o pincel do esmalte sobre a cutícula e a unha, contamina-se o pincel com o sangue que ao ser levado pra dentro do frasco de esmalte, armazena ali por até 15 dias o virus.

Dica: Compartilhar esmaltes de quem você não conhece pode ser perigoso sim! Fique atenta ;)

 Informações sobre a doença:

Na maioria dos casos a doença não apresenta sintomas, e quando estes ocorrem, podem ser bastante sutis (como uma simples diarreia, enjoo ou vômito). Se notar que seus olhos estão amarelados e a urina escura, procure um médico. Quanto antes for diagnosticada a doença, maiores serão as chances de recuperação. 

• Transmissão: no tipo C, o perigo está no sangue. O vírus é transmitido por alicates, agulhas e outros instrumentos cortantes infectados. 

• Sintomas: na maioria dos casos não existem sintomas. Quando eles surgem, são os mesmos da Hepatite A. 

• Diagnóstico: via exame de sangue específico. 

• Tratamento: não há vacina, mas as drogas existentes curam oito de cada dez pacientes crônicos. O tratamento é feito com remédios que fortalecem o sistema imunológico e ajudam a combater a inflamação crônica no fígado. 

• Importante: as vítimas da Hepatite C devem eliminar bebidas alcoólicas para sempre: os portadores têm três vezes mais chance de contrair cirrose hepática do que os não-contaminados.

Cuide-se!

Fonte: www.arteunhas.com

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